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segunda-feira, setembro 30, 2002

"Trafico manda fechar comercio em varios bairros."
"Comercio fecha as portas no Rio e na Baixada."
"Lojas e escolas permanecem fechadas nas zonas norte e sul da cidade."
"Comerciantes se trancam nas lojas com medo de ameacas de traficantes."
"Ordem para fechamento do comercio pode ter conotacao politica."

Eu so consigo pensar na musica do U2: "I can't believe the news today..." Porque estou muito cansado agora, deixo para amanha minhas reflexoes sobre o que aconteceu no Rio de Janeiro nesta segunda-feira...

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Domingo no Parque

Em protesto, afirmo que nao mais comentarei sobre o que se passa na liga universitaria de soccer por aqui...


Com a intencao de fugir do referente esporte bretao, mesmo que a opcao fosse assistir meu time pela Globo Internacional, decidi passar o domingo passeando, "turistando", por Manhattan. Dirigindo pela 5th Avenue desde o Harlen, costeando todo o lado este do Central Park. Cruzando a Museum Mile, ate estacionar sob a bandeira brasileira asteada, enorme, na fachada do The Plaza Hotel. O dia esta lindo. O ceu mais azul eh impossivel. O sol brilha imponente no inicio da tarde. Mas, apesar disso, a brisa que esfria a sombra anuncia que ja eh outono. Ja eh quase outubro. Este eh um dos ultimos domingos do ano em que se pode curtir o entardecer ao ar livre. Entao, faze-lo-emos!
Na grama bem verde, sob as arvores avermelhando, as pessoas se acomodam. Homens e mulheres de todos os continentes. Todas as linguas sao faladas e ouvidas em plena harmonia. Todos se entendem sem entender nada. Tem maluco pra tudo. E aqui, tem um lugar pra cada maluco, e um maluco pra cada lugar.
Com o sol se escondendo atras dos arranha-ceus, a brisa se tornando mais e mais ameacadora, o melhor mesmo eh seguir em frente. Se nao se pode sentir o por-do-sol das pedras do Arpoador, vamos curtir o sunset do topo do Empire State Building. Descendo a mesma Quinta ate a 23rd Street, chegamos aquele que voltou a ser o mais alto predio de NYC. Fernando Sabino diz que a melhor maneira de se conhecer Nova York eh de maca. Ou entao com meu teto solar, - penso comigo mesmo. Durante o percurso, a imponencia das lojas so eh comparavel a altura dos predios. Nao se importanto com a lentidao do transito, achamos uma vaga aos pes do gigante. Para evitar a fila e assumir de vez o lado turista, optamos pelo Duble Pak - que dava direito a assistir um filme do tipo cinema-simulador. No filme, os Top 10 "points" da cidade. Ja conheco oito, isso porque me recuso a ir na Estatua da Liberdade, e nao tenho grana pra fazer o SkyLight (pegar um helicoptero e sobrevoar Manhattan). Cortanto caminho pelo cinema chega-se ao topo sem problemas. Apesar do vento bem mais frio, podemos presenciar o ceu se apagando e a cidade se acendendo.
A noite, para arrematar o saudosismo brasileiro, o restaurante escolhido para o jantar eh o Via Brazil, na 46. Entre moquecas, feijoadas, e churrascos. Entre caipirinhas e guaranas. Com uma cover da Beth Carvalho cantando ao vivo. Com a saudade a flor da pele, penso no Brasil. Seguro o choro. E lembro da celebre frase do maestro Tom Jobim: "Morar em Nova York eh otimo, mas eh uma merda. Morar no Rio eh uma merda, mas eh bom demais!!!"

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sexta-feira, setembro 27, 2002

Ontem a noite aconteceu o Pep Rally 2002 aqui em Concordia College. O evento eh uma festa de apresentacao das equipes de todos os esportes da faculdade. Eh tambem quando os calouros atletas levam seus "batizados" ou "trotes". Algumas cabecas raspadas, muitas caras pintadas. Homens vestidos de mulher e mulheres vestidas de coelhinhas, e etc... Alem de dar uma injecao a mais de animo nos atletas, a festa serviu para o time de soccer promover e chamar a torcida para seu primeiro jogo em casa, neste sabado.
Depois da apresentacao, a tradicao leva todos(as) ao bar O'Briens. La ate quem nao deveria beber (pela idade ou por compromissos esportivos), se esbalda e a danca incendeia a pista. Hip Hop ate as 3:30 da manha. Mulheres dancando no balcao do bar. Ao estimulo do DJ ao microfone, algumas se beijam. Umas ameacam e outras realmente dao um "flash" na rapaziada. Estudantes de duas faculdades vizinhas ajudam a super-lotar a casa que ja nao eh das maiores. Ninguem apareceu nas aulas desta manha...
Na saida, o corpo quente e suado enfrenta uma forte chuva e vento frio. Nao deu outra. Acordei mal de resfriado.

No caminho de volta, policiamento exagerado. Ruas fechadas. Sirenes espalham luzes para todos os lados. O motivo: por alguma razao, um carro branco era perseguido por policiais na noite chuvosa. Na fuga, este atropelou e matou um motoqueiro antes de se esburrachar contra o muro de uma casa. Tudo isso a um quarteirao da faculdade...

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quarta-feira, setembro 25, 2002

Solos, Improvisos e Memorias Musicais


Acabo de reler Noites Tropicais de Nelson Motta. Como da primeira vez, adorei o livro, que conta por dentro a historia de tres decadas da nossa musica brasileira. De Roberto Carlos a Marisa Monte. De Tom e Vinicius a Tim Maia. De Joao Gilberto a Rita Lee. De Elis Regina a RPM. De Ze Ketti a Raul Seixas. Chico, Gil, Caetano... O livro encanta pelos intimos detalhes dos maiores nomes da nossa musica, contados por quem vivenciou (de uma maneira ou de outra) o surgimento de todos os seus movimentos. Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicalismo, MPB. Do Festival da Cancao ao Rock n' Rio.
Quem me conhece sabe como sou apaixonado por musica brasileira. E Noites Tropicais me identifica muito com o autor. Nao so a paixao pela musica, mas principalmente pelas letras das musicas. Pela vontade de escrever, compor e produzir. Me vejo na enorme indecisao universitaria de pra que lado seguir uma carreira. Com o fascinio por Nova York, Londres e Roma. Me admira a realizacao de sonhos e a conquista de objetivos.
Me lembro de uma vez em que vi Nelson Motta pessoalmente, aqui em Nova York. Era uma partida da selecao brasileira pelas eliminatorias para a Copa de 2002. Jogo no Morumbi. Brasil exculacha a Argentina na melhor partida que eu vi esse time fazer. Eu fui assistir na boite Saci, e o reconheci como "aquele cara do Manhattan Connection". Ainda nem sabia dos seus vinculos com a MPB. Se eu ja tivesse lido um de seus livros, certamente tentaria uma conversa, uma ideia, um estagio...
Depois da primeira vez que li Noites Tropicais, gostei tanto que cheguei a ler Confissoes de um Torcedor, onde Nelson Motta narra suas experiencias acompanhando varias Copas do Mundo.
Uma coisa que enobrece o livro eh o fato das derrotas tambem serem contadas. Suas experiencias sao tao fascinantes, que se ele nao narrasse tambem as que deram errado, ficaria quase impossivel de acreditar em tantas que tiveram sucesso. Outro ponto altissimo sao suas ilustracoes. Maravilhosas fotografias que por si so ja dariam um livro. E por fim, a cada vez que ele transcreve os versos de grandes sucessos da nossa musica, eh praticamente impossivel somente le-los, e nao canta-los euforicamente.


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domingo, setembro 22, 2002

O Brasil na Midia

ELLE = ELA

A super-hiper-top Gisele Bundchen esta na capa da edicao de Outubro de 2002 da revista ELLE, sob o titulo Gisele on Top. Mais brasileira do que nunca, Ela eh fotografada em praias do litoral sul do Brasil. Na primeira das 11 paginas da reportagem (cujo titulo eh Bird of Paradise) ela posa "vestindo" duas bandeiras brasileiras. A materia conta ainda com uma entrevista, onde em tom bem pessoal ela fala de sua terra natal.
Nao eh que eu entenda de Moda. Entendo muito mais de mulher bonita, mas como ate a equipe do GNT Fashion anda conferindo meu blog, resolvi escrever.

Caetano in NY

A revista New York tras em sua edicao de 9 de setembro um Fall Preview Special. Uma especie de "o que vem por ai" para o outono que comeca no hemisferio norte. Uma das "dicas" eh a serie de shows que Caetano Veloso fara por aqui, com destaque para um no Beacon Theater. Gracas a minha querida Titiz, eu vou la conferir...
No artigo, o baiano eh chamado de o Bob Dylan, o John Cage e o Ray Charles do Brasil. A materia destaca o lancamento de um CD duplo ao vivo e a publicacao em ingles de seu manifesto/autobiografia, Tropical Truth.

Bomba!

Na quarta-feira passada, o site soccernet.com, da ESPN anunciou que as Organizacoes Globo estariam interessadas em comprar o Paris St Germain, clube de futebol frances onde hoje joga Ronaldinho Gaucho, e por onde ja brilharam Rai, Leonardo, Ricardo Gomes dentre outros craques brasileiros. A TV francesa Canal Plus eh o socio majoritario do clube e ja anunciou o interesse em vende-lo, devido a dificuldades financeiras da gigante Vivendi Universal, dona do Canal Plus. Eh ver para crer. Para ler a reportagem completa, clique aqui.
Perguntar nao ofende: Se o interesse global em adquirir clubes de futebol for verdade mesmo, por que nao comecar pelo Flamengo?

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sexta-feira, setembro 20, 2002

Essa Semana

Atraves de uma amiga, cujo irmao tem uma produtora em LA, eu fiz um trabalho essa semana. Fui assistente de producao das fotos para uma campanha publicitaria mundial da Lycra. O slogan sera Has It. Dando a entender que a roupa tem lycra, e a pessoa teria um algo a mais. Deixo aqui um leve resumo do que aconteceu, e como. E espero compreensao pela longa ausencia de textos.
Segunda foi dia de trabalho bracal. Me encontrei com um cara chamado Paul, gente muito boa, as 9 da manha em uma locadora de carros na 10th Avenue com 41st Street. Fiz um verdadeiro tour buscando os mais variados objetos que seriam usados para os cenarios. Passei por lugares que nao ia ha muito tempo e outros que nunca tinha ido. Foi interessante, por exemplo, dirigir pertinho do World Trade Center. Mas de um ano depois do atentado, era como se nada tivesse acontecido. Apenas uma grande area em construcao. Parece que os novaiorquinos ja superaram mesmo. Fui nos quatro cantos da cidade, do Harlen a Staten Island. Mas foi isso. Por volta das 5:30 eu estava pegando o trem de volta pra casa. Cansado, jantei e tentei escrever, mas a internet nao funcionou.
Na terca, dessa vez as 8 da manha, eu estava no Chelsea Pier para o primeiro shooting day. O set era no golf club do pier, onde tem um campo so para os drives, aquela porrada inicial, com uma vista linda para o Hudson River ao fundo. A personalidade era o melhor golfista nao profissional do mundo. Isso foi o que me disseram. Nunca tinha visto o cara, mas tudo bem.
Tirando o fato de que tive que acordar as seis, o trabalho foi mole e pude acompanhar tudo de perto, muito bom. Como eles bancavam o estacionamento, dessa vez eu fui de carro. Na volta, cansado e sem muita pressa vim passeando pela Sexta Avenida. Ao chegar em casa, tentei de novo acessar a internet, em vao.
Na quarta, o dia comecou muito cedo. Ou muito tarde, pois acordei as 4 da manha, e obviamente ainda estava escuro. Cheguei pouco antes das 6 em China Town. Dessa vez, o trabalho foi mais dificil pois tivemos que mudar o cenario varias vezes. Tudo muito cedo, porque como fechamos duas ruas, tinha que ser antes do comercio abrir. Eu digo sem a menor discriminacao, que normalmente eu nao entendo alguns que teem tara por uma oriental. Sem nenhum preconceito, nao eh um estilo que me atrai muito. Mas como toda regra tem que ter sua execao, - gracas a Deus - esta estava la. Duas modelos que pareciam gemeas (eh tudo igual mesmo) com rostos nao muito atraentes para mim, mas dois pares de pernas esculturais. Com camisetas apertadinhas, uma delas parecia estar armada. Os bicos de seus seios eram tao firmes, que atraves da blusa era possivel distinguir perfeitamente o seu formato. Olhando de perto, dava para ver o furinho no centro. Perfeito.
Ai, vem uma questao: No futebol, dizem que o goleiro ou eh maluco ou eh viado. Mas cheguei a conclusao que isso cabe aos maqueadores e cabeleleiros. Todos agressivamente viados demais. Mas ha de se convir, que sendo homem, o emprego de um desses correria muito risco. O sujeito tinha que passar vaselina nas pernas das modelos, pintar suas bocas carnudas, toda a hora tocando em seus seios e bundas... tudo de muito perto.. com muita intimidade. Nao sei se eu conseguiria manter o profissionalismo e nao agarrar uma delas. Passando assim por maluco. E no onibus, entao? O "camarim" onde as mulheres trocam de roupa... ai, ai...
De China Town rumamos para o Central Park, onde uma modelo sueca maravilhosa e outra espanhola nos esperavam. O fotografo Norman Jean Roy era sacanagem. Pai de tres filhos, com uma namorada lindissima, e muito dinheiro, o cara era super competente. E deixou a loira a vontade, mesmo estando de calcinha e sutia. O dia acabou por volta das seis quando cheguei em casa pra jantar. Dessa vez a internet funcionava, mas meu cerebro nao. Apaguei.
Na quinta, cheguei as 9 num restaurante franco-brasileiro chamado Felix, no Soho. Famoso por ter aparecido no filme Big Daddy, onde Adam Sandler faz o muleque fazer pipi na fachada. Enfim, a estrela do dia era Jessica Simpson. Nao sei se ela eh famosa ai no Brasil, mas a cantora de 18 aninhos, estilo Britney Spears tem moral de simbolo sexual. Estava na espectativa para conferir se ela era bonita mesmo. Ela chegou pontual, muito simpatica, comprimentando a todos. Normalmente vestida, sem maquiagem e de bone, eu a classificaria como "a maior gatinha", como se ve aos montes em cada esquina no Rio. Bem baixinha, as figurinistas tiveram problemas para vesti-la. Muito tempo depois, ela saiu do onibus produzida. Lourissima, um rosto lido e peitos fenomenais. Sentada ela eh maravilhosa. Porem, muito baixinha mesmo, e talvez o cache fosse baixo, porque ela nao levou a bunda para tirar as fotos. Por tras do fotografos acompanhei todas as caras e bocas e sorrisos que ela fazia para a camera. Loucura, loucura, loucura... Quando ja estava babando, fui acompanhar de outro angulo. Ela estava sentada, debrucada para frente, sendo fotografada de perfil. De onde eu me posicionara, pude deliciar-me com o "cofrinho" que ela estava pagando. Tudo isso ao som de Chico, Gil, Tom e Benjor.
Depois, na rua, ela posou ao lado de um Citroen dos anos 60. Muitos curiosos paravam para ver o que se passava, pois alem da loura, eu segurava uma tela de 9 metros de altura para bloquear o sol.
Hoje nao teve trabalho. Alem de divertida e ter aberto novas portas profissionais, essa semana vai render dinheiro suficiente pra bancar meu reveillon e um possivel carnaval...
Cansei de escrever. Estou com muita fome e nao vou revisar ou corrigir mais nada. Fui...


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sábado, setembro 14, 2002

Sopradores de Apito

O que leva um sujeito a ser juiz de futebol?

Dizem que o goleiro eh um craque frustado que nao tem habilidade ou categoria suficiente com os pes e foi parar no gol. Seguindo essa linha de pensamento, o juiz nao tem condicao nem mesmo de usar as maos. No Brasil temos que considerar alguns fatores sociais que ajudam a entender esses seres. O primeiro eh a paixao pelo futebol. Vinda desde o berco, de geracoes e geracoes... Pode-se compreender o sonho de se viver no mundo do futebol, mesmo que como hobby. Senao como jogador ou tecnico, pelo menos apitando jogos de criancas de seis anos de idade. Outro fator importante a ser considerado eh o financeiro. Em tempo de vacas magras, qualquer R$50 eh muito bem vindo. Professores de educacao fisica, por exemplo, tem natural tendencia a fazer um extra como juiz. Vamos e venhamos! Quais seriam entao os argumentos para um senhor apitar uma partida de soccer nos Estados Unidos?
Imaginemos um personagem. Sendo o individuo um americano de cabelos brancos, podemos afirmar sem exitacao que este nunca jogou uma pelada na vida! Nem mesmo no Play Station... Outra coisa. Ele nao faz isso por dinheiro. Primeiro porque ele ja tem o suficiente. Sempre reparo nos carros que estes elemento dirigem para os jogos. Segundo, que se nao for na MLS (a liga profissional), a quantia recebida eh quase irrisoria.
Como teoricamente o juiz nao deve ter lacos familiares com os atletas, conclui-se entao que o unico fator restante para um ilustre senhor assoprar o maldito apito eh o desejo desenfreado pelo poder. Pela nossa logica, o cara nao tem coordenacao motora com os pes ou com as maos. Apesar de nao precisar de dinheiro - o que nao o motiva a aprender e melhorar - tem um emprego dos mais burocraticos, se nao for um aposentado. E em casa eh daquele pau-mandado que so leva dura da esposa.
Apitar um jogo universitario eh a fuga das frustracoes e do tedio cotidiano. Tentou o baseball, esporte que tanto gosta de assistir pela televisao. Mas nao deu certo pois o numero de arbitros desse esporte eh muito grande e todos sabem mais do assunto do que ele. Se arriscou no basquete, mas tudo era muito rapido para ele. Foi bravo e insistente. Vestiu uma camisa listrada e foi apitar um jogo de futebol americano. Quase morreu. Pensou no tennis, mas o esporte nao usa juizes nos matchs universitarios. O que fazer? Ele havia escutado sobre um tal de soccer. "Deve ser um esporte novo. Mas, parece que nao se usa as maos. Eh coisa dos barbaros mexicanos." - pensou.
Mas por falta de opcoes resolveu tentar. Afinal, seriam 22 garotos e mais os tecnicos sob seu comando. Como ninguem liga muito pro esporte bretao por aqui, ele conseguiu o emprego. Correu para a Barnes & Nobles mais proxima e comprou um livro com todas as regras. Leu de cabo a rabo na vespera do primeiro jogo, lembrando vagamente dos idos tempos em que estudava para uma prova de aritimetica. Acordou empolgado e tenso. Repassou o resumo que havia feito. Entrou em seu carrao e no caminho testava seus proprios conhecimentos. Nao passaria em nenhuma prova e fatalmente repetiria a materia.
Sem saber ao certo para aonde olhar, em que direcao correr ou muito menos para que lado apontar, ele enche o peito de moral e sopra o apito com todo orgulho. No final, ate a bola ja reclama desse Filho da Puta.
Como Fernando Calazans citou em sua ultima coluna em O Globo, Mario Vianna simplificava, ao considerar esses seres uns meros Sopradores de Apito. E olha que ele se referia aos juizes brasileiros...

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sexta-feira, setembro 13, 2002

Desespero ou Exagero?



Fato: hoje, tres jovens de caracteristicas arabes foram presos enquanto dirigiam em uma estrada da Florida. Motivo: enquanto faziam um pit stop em um Diner de beira de estrada, uma senhora que interessou-se impunimente por sua conversa diz ter ouvido qualquer coisa como "Eles nunca esquecerao o treze de setembro em Miami." E comunicou a policia, que os interceptou no meio do caminho. Conclusao: os jovens enquadrados eram estudantes de medicina e se encaminhavam para um congresso da materia em Miami. A essa altura nao sei se eles ainda estao presos, mas acho que nao sao mais suspeitos. A policia bloqueou por horas a Alligator Alley, uma das mais importantes vias de acesso ao sul da Florida, criando um engarrafamento caotico. E ainda, restringiu o trafego aereo do estado apenas a helicopteros. A destinta senhora eh tida como heroina e indicada a ir em visita oficial a Casa Branca. A comunidade negra ja se manifesta dizendo que chegou a vez dos arabes sofrerem toda a discriminacao que os negros passaram, e continuam passando.
Na minha opiniao: Antes de mais nada quero dizer que nao tiro partido de nenhum lado na questao. Entendo o temor de um possivel novo ataque terrorista, mas por outro lado tenho amigos indianos e ate muculmanos, que nao teem nada a ver com a historia e veem sofrendo discriminacao por causa da falta de cultura do povo americano. Enfim, penso que o seguinte ocorrera. Os estudantes pararam para comer na ultima parada antes de entrar na tal via, que pra quem nao sabe, eh conhecida por ter mais de 100 milhas sem nenhuma saida, posto de gasolina, nada... Ja acostumados com o preconceito (de no minimo um ano), eles perceberam uma red neck (coisa mais natural nos estados do sul, como a Georgia) bisbilhotando em seu papo. Resolveram chutar o balde a aplicar uma brincadeira - de muito mal gosto diga-se de passagem - e comecaram a falar um monte de besteira. Agora eu pergunto: se eles fossem terroristas de verdade e estivessem realmente planejando alguma coisa, porque eles iriam conversar em ingles em um lugar publico???



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quarta-feira, setembro 11, 2002

Um Ano Depois

O dia amanheceu triste, como nao poderia deixar de ser. Um vento diferente, forte e meio sombrio sopra sinistramente. As 8:46 da manha, tudo parou em um minuto de silencio. Horario exato do primeiro impacto de um aviao atingindo as torres. Entao, um grande numero de pessoas atravessou em silencio as pontes que ligam as ruas ao Ground Zero. La, ouviram o hino, curtos discursos, e a leitura da lista completa dos nomes de todas as vitimas do atentado. Emocao, choro. Mas sempre com o sentimento que deveriam seguir em frente.

Bom, isso ai todo mundo vai ver nos noticiarios nos quatro cantos do mundo. Eu queria na data de hoje, lembrar o meu 11 de setembro do ano passado. Acordei normalmente e fui para a aula. Na saida do primeiro tempo, o bicho ja estava pegando, mas eu ainda nao sabia de nada. Como de costume, fui a sala de computadores para checar meus emails. Foi ao abrir o MSN, que uma amiga do Brasil me escreveu coisa do genero: "Ai, gracas a Deus que voce esta bem. Voce ta tranquilo?" Eu ainda procurava entender a razao daquilo quando uma outra conversa apareceu na tela. Eram dois amigos, um de Nova York e o outro da Florida. "Ih! Outro aviao atacou a torre sul!!!" De repente comeco a sentir no ar um clima muito tenso e todos na sala se entreolham ainda descrentes do que acabam de ser informados. A minha vontade era de gritar: "Calma ai!! Alguem pode me explicar o que esta acontecendo?!" Ao sair da sala dos computadores, todo o campus parecia se mover em camera lenta. Teloes foram instalados onde possivel. Alunos, professores, serventes, todos atonitos vendo as primeiras imagens do atentado.
Minha primeira reacao foi correr para casa e evitar que um amigo, cuja namorada aqui estava visitando-o fosse para Manhattan. Chego a tempo de alcanca-los no elevador. Comeca entao o drama de me comunicar com o Brasil, para tranquilizar familia e amigos. A embratel em transe encontra-se incapacitada de completar qualquer coisa. Volto para a faculdade para tentar uma ligacao direta. Nada. O sistema todo parado. Horas mais tarde, finalmente, acalmo minha mae que se encarrega de repassar as noticias de que estava tudo bem.
Eu queria explicar que onde eu moro era como se nada tivesse acontecido. Eu vivo no suburbio de Bronxville, 25 minutos ao norte da ilha. Aqui, suburbano eh milhionario. Esta eh a terceira Town mais rica do estado de Nova York. Mas em relacao ao atentado, seria mais ou menos como se explodissem o Pao de Acucar enquanto eu assistia aula na PUC. Mal deu pra ver a fumaca...
Por outro lado, imaginem que os cinco maiores predios do centro do Rio despencassem de repente, ao mesmo tempo, numa manha de terca-feira. Por mais longe que voce estivesse do local, fatalmente voce conheceria alguem que estava la. E assim foi com o World Trade Center. A diferenca maior de eu estar aqui foi que eu convivi de perto com o sofrimento de quem tinha amigos e parentes no predio.
Um amigo meu, companheiro de time, estava do meu lado quando ligou para o celular de seu pai. Ele nem sabia que seu pai teria uma reuniao no predio naquela manha. Mas por ter esquecido um documento em casa, ele teve que voltar e assim se atrasou. Escapou. Totalmente branco e tremulo, ele me contava isso apos desligar o telefone. O filho de um professor meu ficou desaparecido por tres dias, encontrado depois com vida num hospital. O marido de uma secretaria do college morreu. Um ex-aluno da faculdade estava no predio na hora da primeira colisao. Por sorte, ele se encontrava em um dos andares mais baixos e saiu correndo pelas escadas. Eu dei carona para um dos meus melhores amigos ir a missa em homenagem a um de seus amigos de infancia, que era bombeiro e morrera socorrendo os outros. Outro grande amigo meu tinha um de seus na marinha. Este fora convocado sem nem poder avisar a ninguem para onde estava indo. Meses depois voltou para casa.
E, meu tecnico. Eu me lembro claramente quando, cerca de um ano antes, ele saira apressado e feliz de um treino pois seria padrinho de casamento de seu melhor amigo. Em 11 de setembro de 2001, o melhor amigo do meu tecnico morreu no atentado ao World Trade Center. Ele ainda teve tempo de ligar para a esposa e dizer o quanto ele a amava. E pediu para que o bebe de oito meses que ela carregava em seu utero soubesse que seu pai iria ama-lo por toda a sua vida. E se despediu, para sempre...

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segunda-feira, setembro 09, 2002

Desculpem-me pacientes leitores se este texto nao apresentar o brilhantismo que outrora trabalhei avidamente a atingir. Sem falsa modestia, sao os elogios e criticas tao positivas que me induzem a tentar manter sempre a maxima qualidade palpavel. O motivo pelas desculpas eh simples. Hoje, segunda-feira como de praxe, voltei a me exercitar apos longuissimo periodo de inadimplenscia. Fato eh que corpo e mente nao se encontram em comum acordo no exato momento...
Enfim, de qualquer forma venho contar dos resultados de meus amigos em sua saga brasileira pelos gramados americanos... Outro torneio preparatorio aconteceu no ultimo fim de semana. Dias de muito sol, calor, e o mais azul que o ceu pode conseguir. Compareci no sabado para presenciar a belissima vitoria de 3x0 sobre California University. Deco Mandibula se destaca na artilharia da equipe com mais dois gols, e o calouro John marcou o terceiro e mais bonito gol do dia, encobrindo o goleiro. No domingo, a final do torneio deveria ser moleza. Enfrentamos Merrimack. Um certo salto alto afetou o desempenho da equipe. Mas nao foi so isso. O calor jogou contra, aliado pela estupida regra de substituicoes ilimitadas. O elenco do outro time contava com 30 jogadores, eu contei! No fim do jogo, mais uma vez faltou perna a Concordia, e a cada 10 minutos entravam quatro adversarios prontos pra correria. A partida estava 0x0 ate que faltando exatamente dez segundos para o fim (o cronometro aqui eh regressivo), a bola bateu na mao de um adversario, nosso time parou, mas o juizao nao deu nada. Sem absoluta pretencao, com a pressao da contagem regressiva o cara chutou de muito longe. Ninguem, nem ele, poderia esperar que a bola descaisse e morresse no angulo. 1x0. 10 segundos...
O jogo de ontem me fez refletir sobre um tema que o cansaco me impede um aprofundamento maior. Amanha quem sabe...

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sábado, setembro 07, 2002

Coming Next... 9/11

Eh dificil de acreditar que ja se passou um ano!! Alias, cada ano que passa eh mais curto que o anterior. A midia comeca a falar do aniversario de um ano do atentado terrorista. Alguns queriam que fosse feriado. Ideia no minimo de mal gosto. Seria o Dia do Terror? Pior, feriado aqui eh epoca de promocoes e descontos. Imaginem daqui a 10 anos, as amigas euforicas: "-Oba! 11 de setembro. Vamos na Bloomingdale's ou na Macy's?"
A MTV levou ao ar hoje um interessante documentario sobre a reacao do Show Biz, dos artistas, e do publico ao ano seguinte a tragedia. Comeca o programa com noticias do dia 10 de setembro de 2001. As coisas mais futeis que se pode imaginar. Um senador que tava comendo a estagiaria. Britney Spears dancando seminua com uma imensa cobra. A entrevista de uma maluca que dizia ter que achar sua nave espacial para poder voltar para o seu planeta natal...
De repente, tudo mudou. Os espetaculos da Broadway foram cancelados. Os jogos de Baseball e Football tambem. As musicas tocadas na radio eram outras, do dia pra noite. Houve uma especie de censura. Qualquer coisa que pudesse ser associada ao ataque foi evitada. God Bless America era tudo o que se via e se ouvia. So se falava no ataque, no contra-ataque, e etc...
Seria o fim da ironia e do sarcasmo? Tudo parecia tao superfulo e banal perante a dor e ao medo. Mas e os comediantes? E os seriados? E os talk shows? A "cultura" tinha que encontrar um jeito de reagir.
Foi quando entrou em cena o entao prefeito de Nova York, Rudy Giulliani. Ele organizou mais que uma campanha politica, mas a maneira como se deveria enfrentar o acontecido. A reacao como o povo americano deveria encarar o terrorismo era nao teme-lo. Nao deixar de fazer o que sempre fez. As coisas mais simples a cotidianas se tornaram atos de patriotismo. Bombeiros e policiais viraram herois instantaneos. E com a filosofia de vida que segue, a audiencia necessitava de uma fuga da seriedade da CNN. Os americanos precisavam ter de volta a banalidade do Pop. Um acontecimento, mesmo tao drastico, como aquele certamente vai mudar a maneira da America ver as coisas. Mas nao sera de uma hora para outra. Entao, mesmo com enterros e funerais ainda acontecendo, cerca de tres ou quatro meses depois, Cartoon Network voltou a ser o canal a cabo mais assistido, a musica pop voltou a bulir de sensualidade. E ate o cinema voltou a fazer filmes de guerras e explosoes. Muitos ja aguardam filmes sobre o atentado.
Ainda eh cedo para se analisar esse ano como um movimento pos-11 de setembro. Se cobra muito dos artistas de Rap e Hip-Hop, que apesar de ter os temas sociais e a violencia como principais referencias, ainda nao apareceram neste momento. O primeiro artista a realmente se expressar sobre o atentado foi Bruce Springsteen, com seu album The Rising. Ele diz que a inspiracao veio quando um grupo de fans lhe abordou na rua dizendo que eles precisavam dele.
Homenagens vao acontecer para sempre. E nao ha razao para que nao seja assim. Como eles dizem, as vitimas do atentado Are Gone, But Not Forgotten!

Deixei fatores como politica e economia para uma outra analise...


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quarta-feira, setembro 04, 2002

Moda Made in Brazil


O Brasil ta na moda aqui em Nova York. O canal de TV a cabo MetroTV transmite diariamente os desfiles da Sao Paulo Fashion Week. A apresentadora recebe um convidado diferente a cada dia. E todos, sem excessao, se derretem em elogios pelo nosso Brasil. Os comentaristas sao importantes figuras do mundo da moda, como editores das resvistas Vogue e People. As colecoes, os bikinis, a alegria e recepitividade do povo, as cores, a musica, ate a comida... Os fatores mais bonitos da nossa cultura sao continuamente exaltados. E acima de tudo as modelos. Com destaque especial para Eidriana Lima, com um inexoravel sotaque americano, que deixa a sua paradinha ainda mais sensual. A namoradinha do Lenny Kravitz ta abalando por aqui. E, acima do bem e do mal, ela. Gisele. Ela chegou num estagio em que seu sobrenome se faz desnecessario, ate porque eh o que ela tem de menos brasileiro. A grande maioria das top brasileiras sao demasiadamente elogiadas, principalmente quando desfilam em minusculos bikinis. O Rio Cut, como eh chamado o corte que se encaixa deliciosamente entre o vulgar do fio dental e o horror dos sacos de batatas, eh admiradissimo pelos criticos. Mas Daniela Cicarelli se sobressaiu tirando o folego e a fala de qualquer um, espectador ou comentarista. A expressao "um colirio para os meus olhos" nunca fora tao bem empregada como nessa dose diaria de Brasil que eu venho tomando como um dependente quimico. Faz bem pra alma ser brasileiro...
E nao eh so isso. Simultaneamente, a maior grife do mundo, Victoria's Secret lanca sua nova colecao de roupas intimas. O slogan diz: The new angels have arrived, e Gisele Bunchen, Adriana Lima e uma terceira maravilha desfilam de calcinha, sutian, e asinhas...

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segunda-feira, setembro 02, 2002

O Flamengo da Fita de Video - Desabafo

O que fizeram com o meu Flamengo?!
Hoje, feriado do dia do trabalho com chuvas torrencias, assiti a uma fita de video com gols e conquistas de meu idolo maximo e razao maior para eu ter me tornado flamenguista... Zico.
Dizem que quem vive de passado eh museu. Pode ate ser. So sei que a nostalgia tomou conta de mim. Agora escrevo essas linhas com uma saudade enorme de um tempo em que ir ao Maraca era sinonimo de alegria e espetaculo. Hoje, leio nos jornais expressoes como "ladeira a baixo", "ressucita os mortos" "com cara de segundona" e acreditem... "maldicao do Maracana". A casa do Flamengo parece ter se voltado contra o time. Assim como a torcida. Na epoca do Flamengo da fita de video, 10 mil pessoas era publico dos coletivos do time. Faltava espaco num estadio sem cadeiras coloridas, e com a geral efervecida.
Na plateia da fita de video, outros desiludidos como eu riam para nao chorar. "Quem eh esse neguinho no meio com a 8? Eh o Hugo?"
Ha dez anos a torcida do Flamengo eh a unica no Brasil a gritar "Eu sou do time que eh pentacampeao!!!" E a dez anos a torcida eh humilhada por sucessivos vexames. Dez anos... Dos cinco titulos brasileiros, eu estava la nos ultimos dois. Das arquibancadas, com dez anos de idade, eu era um dos mais de 90 mil pagantes a vibrar quando Bebeto recebe lancamento de Andrade, antecipa-se a Taffarel e garantiu o tetra. Lembro mais claramente ainda das finais em 92. Junior, o ultimo idolo de verdade na Gavea, maestra o time contra o Botafogo.
Hoje os idolos querem ser maiores que a nacao rubro-negra. Romario eh tricolor e o Pet eh vascaino. No Flamengo da fita de video os idolos eram incontestaveis. Tinhamos a mistica jogando a favor. A prata da casa era a alma do time. Hoje, se ouve que um empresario quer usar o Flamengo de vitrine para seu jogador ser vendido.
Na epoca do Flamengo da fita de video ganhava-se o Brasileiro, a Libertadores e o Mundial. Hoje, os anti-herois rubro-negros nao sao pagos, e afirmam que fingem que jogam. Nelson Rodrigues escreveu que esperava chegar o dia em que bastaria se estender o manto rubro-negro no meio campo, que o adversario seria incapaz de bate-lo. Dessa vez ele errou. No Flamengo de hoje, ate a camisa joga contra. Se Edmundos, Denilsons, Vampetas, Gamarras e outros tantos nao suportam o peso do manto e desonram o poder desse uniforme. O que esperar de Liedsons, Iranildos, Valneis, e etc... Nos ultimos dez anos, muitos que nao mereciam beijar o escudo o fizeram.
A realidade eh triste. Zico eh tido por muitos como o unico capaz de salvar o Flamengo. Mas ele ta la do outro lado do mundo. Num Japao tao distante quanto o ano de 1981 e o Flamengo da fita de video.


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domingo, setembro 01, 2002

Um belo dia para derrubar os # 2

Sexta-feira comecou com o tempo muito fechado e a incerteza da realizacao da tao esparada partida entre Guga e o russo numero dois do mundo Marat Safin. A noite, o time de soccer da minha faculdade teve sua partida de estreia na temporada 2002, contra Southern Connecticut, o segundo melhor time do pais na nossa divisao.
O chove nao molha e a falta de alguem para ir comigo me fizeram assistir a vitoria do tenista brasileiro pela televisao. Confesso que nao levava muita fe. Mas, como todo mundo sabe, Guga bateu o adversario, com facilidade em tres sets a zero. Logo apos a partida rumei entao para Connecticut afim de presenciar a estreia de meus amigos.
No belissimo campo de grama sintetica, so faltou confianca aos brasileiros, que respeitaram demais o adversario. Com o decorrer da partida, os dois times se mostravam bem parelhos, e Concordia criava as melhores possibilidades. Mas ai, faltou perna. A esperada chuva de gols nao aconteceu. No fim da partida, 0x0. Alivio para a maioria dos nossos jogadores que sofriam com caimbras e muito desgaste. Alivio ate o juiz informar: Prorrogacao. Dois tempos de 10 minutos. Morte subita... Logo no inicio do over time o juizao arrumou um penalty para o time da casa. Descarado. Golden goal. Fim da partida. Concordia deixa o campo de cabeca erguida. Nada mal para a estreia de uma temporada que promete ser a melhor de todos os tempos.
No sabado, mais confiantes, e jogando Futebol, ao inves de soccer, mostramos quem manda e arrematamos uma sonora golada. 5x2 contra Kutztown University. O ataque terror e panico (eles sao muito feinhos) mostrou a que veio. Tres gols de Deco Mandibula e mais dois de Alexandre Cartoon. Na volta pra casa, um churrasco com videoke pra comemorar...
Escrevo este texto no domingo a noite. Acabei de voltar de Flushing Meadows, onde a chuva interrompeu o jogo do Guga. Amanha estarei la. Ja esquematizado, com ingressos de graca. De repente voces me veem na televisao...

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